O estudo foi realizado com base em dados recolhidos em hospitais do estado norte-americano de Michigan, que permitiram concluir um acréscimo de 25 por cento no número de ataques cardíacos na segunda-feira seguinte à mudança de hora.

Durante quatro anos consecutivos, os investigadores, que apresentaram o estudo na American College of Cardiology, apurou um total de 93 ataques cardíacos na segunda-feira anterior à mudança de hora.

Este número aumentou para 125 na segunda-feira seguinte aos ponteiros no relógio terem avançado uma hora, enquanto na terça-feira desceram 21 por cento. "Pode ser que as pessoas sejam muito sensíveis à perda de uma hora de sono", disse o cardiologista Amneet Sandhu, da Universidade do Colorado, em Denver.

O especialista concluiu que o resultado do estudo "pode significar que as pessoas vulneráveis a problemas do coração apresentam grandes riscos após as mudanças de horário", afirmou.

Sandhu revelou que foram comparados indicadores no Havai e Arizona, sem hora de verão, possibilitando a conclusão desta pesquisa de quatro anos.