Os dados constam de um estudo do Instituto de Higiene e Medicina Tropical que será apresentado na terça-feira em Lisboa e que caraterizou a prevalência de infeção pelo VIH/sida em comunidades imigrantes em zonas de maior vulnerabilidade social e exclusão do distrito de Lisboa.

Mais de metade dos participantes nunca tinha realizado um teste antes e mais de um terço com resultado positivo ao VIH não tinha conhecimento de que eram portadores da infeção, segundo dados parciais.

Os autores do estudo vincam que se trata de uma amostra específica de imigrantes, em particular situação de vulnerabilidade social e de exclusão, e que não espelha a realidade da infeção pelo VIH nos imigrantes em Portugal.

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Além disso, indicam os investigadores, os dados alertam para a necessidade de melhorar o acesso a serviços de saúde, incluindo na área sexual, aumentando também a cobertura do teste para o VIH na população imigrante.

Outros dados do estudo indicam que mais de metade dos participantes não sabe onde realizar os testes do VIH e indica não ter recebido preservativos gratuitos no último ano.

A investigação, solicitada e financiada pela Direção-geral da Saúde (DGS), contou com a participação voluntária de 790 imigrantes da África subsariana residentes em Portugal. Os participantes responderam a um questionário e fizeram o teste rápido para o VIH.

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