De acordo com dados da GAES – Centros Auditivos, 40,1% da população portuguesa admite que não ouve bem.

Colocar o volume da televisão mais alta é, na maioria das vezes, a solução óbvia e imediata para aqueles que, ainda que inconscientemente, sofrem de uma redução significativa no volume do som que conseguem captar.

Esta "despreocupação" face à saúde auditiva, tida como realidade no país, conduz a um adiar da resolução do problema, que pode contribuir para acelerar o processo de deterioração da capacidade atribuída a este sentido.

Situação que, e de acordo com Dulce Martins Paiva, Diretora-Geral da GAES – Centros Auditivos em Portugal, pode ser colmatada com "prevenção", traduzida na "visita regular a um especialista".

"Os progressos tecnológicos verificados nesta área ditam que, na maioria dos casos é possível evitar/abrandar e até solucionar a perda auditiva. Para além dos aparelhos – a tecnologia mais comum – existem complementos, como os sistemas estéreos domésticos para ouvir TV, que funcionam como amplificadores de som, e que podem melhorar consideravelmente o dia-a-dia das pessoas com perda auditiva", acrescenta a Diretora-Geral da GAES.

O último grande estudo sobre a audição dos portugueses, realizado pela líder ibérica do setor da correção auditiva, permitiu concluir que, apesar de mais de metade dos inquiridos (51,5%) ter consciência de que a sua audição piorou com a idade, a maioria (72,3%) admite nunca ter feito uma avaliação auditiva.