O projeto, denominado "Eye Kutoloka" e anunciado pela embaixada em Luanda, foi executado ao longo de cinco anos pela "World Learning International" e visou ainda promover a colaboração entre as direções provinciais e municipais de saúde das províncias de Benguela, Bié, Huambo, Huíla, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Malange, Uíge e Zaire.

Na nota de imprensa da embaixada, refere-se que do conjunto de províncias beneficentes, a do Huambo reportou uma redução significativa, de cerca de 80%, da morbidade e mortalidade relacionada com a malária, a principal causa de morte por doença em Angola.

O documento destaca que o projeto alcançou resultados importantes, com destaque para a distribuição de mais de 1,4 milhão de mosquiteiros tratados com inseticida, tendo ainda produzido e distribuído milhares de manuais de formação laboratorial, e formou um número considerável de enfermeiros e técnicos de laboratório no tratamento adequado de pacientes com malária.

O Governo norte-americano, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), garante que vai continuar a apoiar o Programa Nacional de Controlo da Malária e parceiros do setor privado, como a Fundação Exxon Mobil, no sentido da maximização dos resultados alcançados com o projeto "Eye Kutoloka".

A cooperação da USAID, através da Iniciativa Presidencial contra a Malária, e o Programa Nacional de Luta contra a Malária de Angola, data de 2006, registando-se já um contributo até ao momento de mais de 273 milhões de dólares (253 milhões de euros) para a prevenção e tratamento desta doença endémica em Angola.

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