A notícia é avançada pela edição impressa desta terça-feira (06/09) do Diário de Notícias.

Quatro anos depois de a Direção-Geral da Educação (DGE) ter publicado regras restritas para a alimentação nas escolas, que proibida alimentos com excesso de açúcar e fraco aporte nutritivo, ainda há instituições de ensino a disponibilizar bebidas açucaradas, como chá frio ou refrigerantes, e alimentos pouco saudáveis nas máquinas de venda automática, como bolachas ou biscoitos recheados.

Ao Diário de Notícias, os diretores reconhecem que as máquinas são uma fonte de rendimento para as escolas, uma vez que recebem uma percentagem das vendas. No entanto, segundo o jornal, estes responsáveis garantem estar a renegociar a troca de alimentos por opções mais saudáveis com as empresas abastecedoras.

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"As escolas que as querem manter têm de falar com as empresas para mudar os produtos que existiam, nomeadamente os refrigerantes", comentou ao referido jornal Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes Escolares.

À Direção-Geral da Saúde (DGS) ainda chegam algumas queixas. Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, diz que há pais que informam a DGS de que determinada escola não está a cumprir as regras.