9 de maio de 2014 - 09h11
O ministro libanês da Saúde, Wael Abu Faur, anunciou hoje que foi detetado no país o primeiro caso de infeção com Síndrome Respiratório por Coronavírus do Médio Oriente (MERS), assegurando que a pessoa já teve alta hospitalar.
“Houve uma pessoa diagnosticada com MERS, foi tratada num hospital libanês e pode abandoná-lo, uma vez que conseguiu recuperar”, assegurou o ministro em declarações a várias televisões libanesas citado pela agência Efe.
Na quarta-feira, o ministro da Saúde desmentiu os rumores sobre a existência de uma pessoa contaminada com MERS no Hospital Dieu de France, que também negou a informação.
Hoje, Abu Faur visitou o aeroporto internacional Rafic Hariri de Beirute, acompanhado pelo chefe da comissão parlamentar de Saúde Pública, Atef Majdalani, para inspecionar as medidas tomadas com vista a detetar passageiros infetados com o vírus.
“Não há nenhum motivo para que os cidadãos tenham medo, apenas têm de ser tomadas as medidas de precaução habituais para as doenças respiratórias”, assinalou o ministro, acrescentando que “as investigações epidemiológicas e a deteção da doença continuam para evitar que a epidemia se propague no Líbano”.
Vários meios de comunicação libaneses noticiaram que a pessoa infetada é um libanês que regressou de uma visita aos países do Golfo, onde foram detetados os primeiros casos.
Desde que foi diagnosticado o primeiro caso de Coronavírus na Arábia Saudita em setembro de 2012, pelo menos 115 pessoas morreram nesse país, o mais afetado pelo vírus, com um total de 421 casos detetados, segundo números oficiais entretanto divulgados.
Apesar do agravamento da situação em abril, a Organização Mundial de Saúde (OMS) entendeu não recomendar qualquer restrição nas viagens para a Arábia Saudita.
O Coronavírus pertence a uma família viral que pode manifestar-se nos seres humanos através de uma constipação comum até ao Síndrome Respiratório Agudo Severo, conhecido como SARS.
Por Lusa