O novo tratamento abre mais portas na medicina regenerativa ao reparar o tecido danificado do fígado, cólon e medula óssea de ratinhos de laboratório, anunciaram na quinta-feira investigadores norte-americanos.

Se a terapia funcionar em humanos, os cientistas acreditam que pode salvar as vidas de pessoas que estão em estado crítico, como hepatite C ou cancro.

No entanto, os investigadores sublinharam que a pesquisa é ainda embrionária e que é necessário mais trabalho antes da terapia ser testada em humanos.

O estudo, liderado por investigadores do Case Western Reserve e do UT Southwestern Medical Center, foi publicado na revista Science.
“Estamos muito entusiasmados”, afirmou o co-autor Sanford Markowitz, professor de genética oncológica na Case Western Reserve's School of Medicine, cita a agência France Presse.

Funciona como uma vitamina

Desenvolvemos um medicamento que atua como uma vitamina para as células-mãe dos tecidos, estimulando a sua capacidade de reparar os tecidos mais rapidamente”, adiantou.

O medicamento “cura os danos em vários tecidos, o que nos sugere que pode ser aplicada no tratamento de várias doenças”.

O fármaco em questão - que para já tem a designação de SW033291 - consegue interromper a atividade de um gene produzido em todos os humanos: 15-hydroxyprostaglandin dehydrogenase (15-PGDH). Tal proporciona mais espaço para a prostaglandin E2, que incentiva o crescimento das células estaminais.