A pensar nos 500 milhões de pessoas que, em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde estima que sofram de algum grau de perda auditiva, e procurando abrandar e inverter a tendência deste número, a AudioClínica elegeu Daniela Ruah como protagonista de uma campanha de marketing viral, apostando numa comunicação direccionada para os jovens presentes nas redes sociais. Alertando para comportamentos de risco – como ouvir música alta - a mensagem de prevenção é dirigida a um público pouco atento a esta realidade.  

“Daniela Ruah em roupa interior” é o título desta narrativa, que gira em torno de uma aposta entre a actriz e os espectadores. O público é desafiado a descobrir as sete diferenças num ecrã que surge dividido em dois. Em caso de derrota, Daniela Ruah promete aparecer com umas cuecas cor-de-rosa muito particulares. A premissa, contudo, prevê a aposta ganha pela protagonista que, desde o início, o garante, confiante num resultado que lhe será favorável.

 A interacção com o público-alvo, através de um jogo que remonta às suas memórias de infância e que, por isso mesmo, lhe é familiar, procura avivar a curiosidade de forma descontraída, passando uma mensagem que tanto tem de inesperado quanto de essencial. De acordo com Catarina Korn, Audiologista e Directora Geral da AudioClínica:

“Queremos romper com aquilo que tem sido feito até agora e comunicar também com os jovens. Se a sensibilização destes públicos para comportamentos de prevenção que passam, por exemplo, pela utilização de tampões de ruído em ambientes que exijam maior esforço sonoro, puder ser um meio para impedir problemas futuros, então vamos garantir que algo seja feito. Por outro lado, queremos chegar a estas faixas etárias, geralmente menos predispostas a aceitar a perda e, assim, tentar minimizar o estigma existente”.

 Os problemas de audição surgem em todas as idades, profissões e estilos de vida, podendo as deficiências auditivas ser congénitas (de nascença) ou adquiridas. Nem sempre a falta de audição ocorre de forma repentina, pelo que comummente se torna parte da rotina de alguém que acaba por se habituar, de forma gradual, negando e/ou ignorando a existência de algo mais grave.

21 de junho de 2011

Fonte: Guess What