13 de setembro de 2013 - 10h24
A Crioestaminal vai investir 750 mil euros na expansão do seu laboratório, em Cantanhede, passando a ter capacidade de armazenamento para 300 mil amostras e posicionando-se como o segundo maior banco de sangue do cordão umbilical da Europa.
O diretor-geral e presidente da comissão executiva da Crioestaminal, André Gomes, disse à Lusa que, depois desta expansão, a empresa vai ficar com uma área laboratorial total de 600 metros quadrados, o dobro da atual.
"Esta expansão vai permitir-nos ter uma maior área de armazenamento de células estaminais do sangue do cordão umbilical, nomeadamente ter uma capacidade para cerca de 300 mil amostras, o que nos coloca na posição de segundo maior banco de sangue do cordão umbilical da Europa", afirmou André Gomes.
A ampliação, orçada em "cerca de 750 mil euros" e que estará concluída no segundo semestre de 2014, será "complementada com um investimento adicional nos projetos de investigação da empresa de 1,6 milhões de euros", adiantou o diretor-geral da Crioestaminal.
Nos últimos cinco anos, a empresa investiu cerca de dois milhões de euros em investigação, segundo dados da Crioestaminal.
André Gomes disse ainda que a empresa deverá criar entre "10 a 20 postos de trabalho nos próximos três a quatro anos".
Com sede em Cantanhede, a Crioestaminal iniciou atividade em julho de 2003, altura em que foi feita a primeira recolha de células estaminais em Portugal, no Hospital de São Sebastião, na Feira, e conta hoje com "mais de 50 mil clientes".
Nos últimos dez anos, a empresa guardou "mais de 50 mil amostras de células estaminais e já libertou sete amostras para 12 transplantes que, em alguns casos, contribuíram para a cura de doenças potencialmente fatais", de acordo com dados da Crioestaminal.

Lusa