A cultura ultramoderna introduziu a cafeína em dezenas de produtos - pipocas, bolachas, protetor labial, molhos, gelado e até lubrificantes - e, por isso, não admira que o sabor e as propriedades cheguem também ao tabaco.

Inalar energia é o objetivo e a novidade dos mais recentes cigarros eletrónicos que estão a ganhar popularidade nos mercados anglo-saxónico e norte-americano.

O "e-cigarette" de cafeína, produto que está a ser comercializado por empresas como a Eagle Energy Vapor, nos Estados Unidos, e a Caffeine Vape Stix, no Reino Unido, é uma mistura de substâncias ativas e estimulantes, como o guaraná, a taurina e o ginseng.

Segundo o New York Times, estes cigarros são como "Reb Bull para os pulmões".

O objetivo é dar energia e substituir a tradicional chávena de café pela manhã.

"É para quando estiver no teleférico de esqui, a fazer escalada ou a conduzir", comenta Elliot Mashford,  empresário canadiano responsável pelo Eagle Energy Vapor, um produto que está a ser introduzido em bancas de jornal, farmácias e casinos na América do Norte.

Cada caixa, que permite cerca de 500 inalações, custa à volta de oito euros. Cada cigarro, por seu turno, fornece dois miligramas de cafeína.