Um professor da St. Andrews University realizou um estudo experimental que tinha como objetivo compreender a razão pela qual temos a sensação de déjà vu.

Determinado a compreender melhor este fenómeno, Akira O’Connor conduziu uma série de testes experimentais ao induzir de forma artificial a sensação de déjà vu aos participantes no que se voluntariaram a participar no seu estudo.

Leu-lhes um determinado número de palavras relacionadas entre si, como é o caso de almofada, cama e noite, mas sem mencionar a palavra que as liga entre si: sono.

De forma a criar a falsa sensação de déjà vu, o investigador perguntou aos participantes se tinham ouvido alguma palavra começada pela letra ‘S’, com vários a responderam negativamente.

Numa segunda instância, quando questionados se tinham ouvido a palavra ‘sono’, os participantes tinham noção que não a tinham escutado porque começava com ‘S’, mas na realidade o termo era-lhes familiar.

De acordo com a explicação de O’Connor, os pacientes achavam que tinham ouvido o termo ‘sono’ uma vez que seria uma adição lógica à sequência de palavras ditas por si durante o teste experimental.

Segundo uma ressonância magnética feita pelo investigador durante o questionário e a tal sensação de déjà vu, reparou que esta sensação parece ser desencadeada pelas áreas do cérebro responsáveis pela tomada de decisões e não por memórias falsas.

“Isto dá-nos algumas luzes sobre o facto da ocorrência do déjà vu estar em declínio com o avançar da idade enquanto os erros de memória tem tendência a aumentar”, refere O'Connor no seu blog.