“Expressamos os nossos profundos sentimentos e solidariedade para com os familiares deste voluntário”, lê-se no comunicado que a Bial disponibilizou na sua página na Internet.

A empresa liderada por António Portela disse ainda que está a “acompanhar os restantes voluntários hospitalizados" e que continua a colaborar com as autoridades para "apurar as causas desta trágica e lamentável situação”.

Morreu no domingo, no hospital da cidade francesa de Rennes, um dos voluntários que participou num ensaio de medicamentos conduzido por um laboratório privado para a farmacêutica portuguesa BIAL. Este paciente já estava há alguns dias em estado de morte cerebral.

A semana passada, seis voluntários entre os 28 e os 49 anos foram hospitalizados depois de terem participado no ensaio clínico de Fase 1 que testava um novo medicamento destinado a tratar perturbações de humor como a ansiedade.

Segundo as informações até agora conhecidas, no total estiveram envolvidos 108 voluntários, 90 dos quais receberam a droga, enquanto os restantes tomaram placebos.

Os seis homens que foram internados foram o grupo que recebeu a dose mais elevada, segundo a France Presse.

Além do paciente que morreu, outros podem ficar com danos neurológicos irreparáveis.