A bactéria resistente à colistina - o mais poderoso de todos os antibióticos - foi detetada pela primeira vez em animais e seres humanos na China em novembro. Na altura, a comunidade médica britânica calculava que a bactéria demorasse cerca de três anos a chegar ao país, escreve a estação de televisão BBC.

Porém, as expectativas dos cientistas saíram goradas. Depois da análise de material recolhido nos últimos três anos, foi encontrado este tipo de resistência em quinze casos de três quintas de produção de porcos no Reino Unido e também em sangue humano.

A notícia é revelada pela BBC.

As autoridades esclareceram que a ameaça para a saúde humana é reduzida, mas as investigações vão continuar para permitir aferir que tipo impacto a bactéria poderá ter na população.

O departamento de Saúde Pública de Inglaterra e a Agência de Saúde Animal e Vegetal começaram a estudar este tipo de bactérias em 2012.

O gene mcr-1 que dá à bactéria a resistência à colistina pode espalhar-se rapidamente entre espécies. Existe, por isso, o receio de que a resistência à colistina dê origem a super bactérias que tornem infeções aparentemente tratáveis impossíveis de eliminar.