O primeiro prémio a ser anunciado pela Academia Sueca será o Nobel de Fisiologia ou Medicina, hoje, pelas 11:30 locais (10:30 em Lisboa).

Segue-se na terça-feira o Nobel da Física, cujo anúncio será feito pelas 11:45 locais (10:45 em Lisboa) e na quarta-feira, à mesma hora, será a vez de o laureado com o Nobel da Química ser conhecido.

Como é habitual, em Oslo, às 11:00 (10:00 em Lisboa) de sexta-feira (10 de outubro), será anunciado pelo presidente do Comité Nobel Norueguês, Thorbjørn Jagland, o prémio Nobel da Paz.

O prémio Sveriges Riksbank de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel será anunciado a 13 de outubro, às 13:00 (12:00 em Lisboa).

“De acordo com a tradição, a Academia Sueca definirá a data para o anúncio do prémio Nobel da Literatura mais tarde. O prémio será anunciado por Peter Englund, secretário permanente da Academia Sueca”, lê-se no ‘site’ da instituição, que tradicionalmente anuncia o vencedor a uma quinta-feira.

Também como de costume, todos os prémios serão entregues a 10 de dezembro, aniversário da morte do magnata sueco fundador do galardão, Alfred Nobel (1833-1896), químico e inventor da dinamite.

Os prémios podem não ser entregues, o que já aconteceu em 49 vezes, mas desde 1974 não é possível conceder o prémio a título póstumo, a não ser que o nomeado morra no período entre a atribuição e a entrega.

Em mais de um século de entrega de prémios foram distinguidas 22 organizações, 847 pessoas, incluindo 44 mulheres.

Seis pessoas e organizações já repetiram prémios, atribuído três vezes ao Comité Internacional da Cruz Vermelha, mas apenas uma pessoa o conseguiu mais de uma vez sem o partilhar: o bioquímico norte-americano Linus Pauling, vencedor do da Química 1954) e da Paz (1962).

Há também vários prémios na mesma família. Marie Curie venceu o prémio da Física em 1903 com o marido e com Henri Becquerel, e o da Química sozinha em 1911, enquanto a sua filha Irène Joliot-Curie conquistou em 1935 também o da Química juntamente com o seu marido, Fredéric Joliot.

Duas pessoas recusaram voluntariamente o prémio: o escritor francês Jean Paul Sartre, o de Literatura, em 1964, e o político vietnamita Le Duc Tho, o da Paz, em 1973.

Em quatro casos a recusa foi forçada por governos, sendo o caso mais conhecido o do escritor Boris Pasternak, que foi forçado pelas autoridades soviéticas, em 1958, a não aceitar o da Literatura.

Os galardoados recebem um diploma, uma medalha de ouro e prémio monetário de cerca de 900 mil euros.