Anualmente são detetados 3.000 novos casos de cancro de cabeça e pescoço, em Portugal, e destes, mais de metade podem perder a voz de forma temporária ou definitiva. Por isso, toda a população, figuras públicas e especialistas da saúde são convidados a “Unir Vozes” em torno desta causa.

Durante a campanha Make Sense, Ruy de Carvalho e Pedro Lima desafiam as pessoas a imaginar como seria a sua vida se perdessem faculdades como deixar de falar ou deixar de comer.

Por sua vez, Mafalda Luís de Castro transmite uma mensagem de esperança, já que quando diagnosticado precocemente existe uma taxa de 80% a 90% de sucesso no tratamento desta patologia.

Sob o tema UNITING VOICES, a campanha pretende gerar diálogo e discussão em torno do tema de cancro de cabeça e pescoço e conferir um sentimento de comunidade aos doentes, mostrando-lhes que não estão a sofrer sozinhos. Neste sentido, está prevista uma grande ativação no Facebook, apelando ao envolvimento desta comunidade, através da partilha de mensages e/ou vídeos identificados com o hashtag #UnitingVoices.

O cancro de cabeça e pescoço é o sexto cancro mais comum em todo o mundo e mata mais de 62.000 pessoas em toda a Europa, anualmente. Em 2012, mais de 150.000 pessoas foram diagnosticadas com a doença na Europa.

Aproximadamente 60% das pessoas com cancro de cabeça e pescoço apresentam a doença em estadio avançada no momento do diagnóstico. Aproximadamente 60% das pessoas diagnosticados em estadio avançado vai morrer da doença no prazo de cinco anos.

Os homens são duas a três vezes mais propensos a desenvolver cancro de cabeça e pescoço, embora esteja a aumentar a incidência em mulheres. O cancro de cabeça e pescoço é mais comum em pessoas acima dos 40 anos, mas recentemente tem vindo a assistir-se a um aumento do desenvolvimento da doença em pessoas mais jovens.

O consumo de álcool e tabaco é um dos principais fatores de risco.