Segundo Bessa Machado, a continuidade da empreitada, iniciada há cerca de cinco anos, depende da aprovação no Ministério da Saúde dos vários projetos de especialidade, como a climatização e os sistemas de gases, para além dos acabamentos. "A verdade é que o processo tem encravado em aspetos burocráticos", lamentou-se.

O presidente da Mesa Administrativa acrescentou que, depois de ultrapassada esta fase, se possível ainda esta ano, há condições para a instituição iniciar a segunda fase da empreitada. "Queria concretizar a segunda fase ainda a meio deste ano e acabar em definitivo a obra no próximo", indicou.

A ampliação do hospital vai permitir duplicar a atual área e tem como objetivo, observou, melhorar o funcionamento das várias valências, criando melhores condições para os utentes e para os funcionários.

Para os pisos superiores do novo espaço aponta-se o funcionamento da unidade de cuidados continuados, que será deslocalizada da área atual, e verá a sua capacidade aumentada de 30 para as 40 camas.

Além da área técnica da unidade hospitalar, também as consultas externas vão ser transferidas para as novas instalações, o que permitirá acabar com as limitações de espaço existentes atualmente. "Fazemos mais de 40.000 consultas por ano. Necessitamos urgentemente de resolver o problema das consultas externas", vincou.

No atual edifício vai ainda ser libertada uma área acrescida para cirurgias.

A Santa Casa da Misericórdia Lousada está atualmente a assinalar os 120 anos de existência e desde 1912 que se dedica à área da saúde.

A propósito do aniversário, o dirigente assinalou o trabalho daquela instituição, ao longo de dezenas de anos, para ajudar os mais necessitados e melhorar das condições de vida dos utentes.

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