O médico fijiano Temo Waqanivalu "foi demitido da OMS após constatação de má conduta sexual, com processo disciplinar a seguir", confirmou à AFP a porta-voz Marcia Poole, num e-mail.

A agência de saúde da ONU, que tem tentando melhorar o seu histórico ao lidar com acusações de abuso sexual, assédio moral e má conduta, não forneceu mais detalhes.

No entanto, os meios de comunicação informaram que o alto funcionário da OMS, membro da divisão de doenças não transmissíveis, é acusado de pelo menos outros três casos de má conduta sexual desde 2017.

Em janeiro, a agência Associated Press (AP) classificou Waqanivalu como suspeito num caso amplamente divulgado por uma suposta agressão sexual durante a Cimeira Mundial da Saúde em Berlim, em outubro.

Na ocasião, a médica britânica Rosie James escreveu no Twitter que tinha sido "agredida sexualmente por um membro da equipa da OMS" na cimeira, levando a agência de saúde da ONU a prometer investigar o caso.

O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, respondeu ao tweet, dizendo que estava "horrorizado" com as acusações.