Além da alteração do objeto social e da firma da sociedade, os acionistas deliberaram por unanimidade a eleição de novos administradores para o mandato em curso, aproveitando para reduzir o número efetivo de membros do Conselho de Administração da agora Luz Saúde, lê-se num comunicado divulgado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O presidente da Fidelidade, Jorge Magalhães Correia, fica também como presidente da Luz Saúde e Isabel Vaz fica com o cargo de vice-presidente.

O grupo chinês Fosun, que adquiriu as seguradoras da Caixa Geral de Depósitos (CGD) há cerca de um ano, entre as quais a Fidelidade, vai contar com três vogais na administração da Luz Saúde: Changzeng Ma, Xiao Qiang Li e Lingjiang Xu.

Os restantes vogais são José Quintero, Ivo Antão, João Novais, José Meira e Tomás da Fonseca.

Agora, o Conselho de Administração vai eleger os novos membros da Comissão Executiva da Luz Saúde, cuja liderança executiva deverá continuar nas mãos de Isabel Vaz.

Paralelamente, vai ser criado um Conselho Consultivo e vão ser nomeados novos membros da Comissão de Remunerações para o mandato em curso.

A 15 de outubro, na sequência da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada em bolsa sobre a ESS, a Fidelidade conseguiu captar um total de 96,065% do capital social da empresa.

Contando com as ações que a Fidelidade já detinha, o grupo segurador passou a deter à data uma participação total de 96,067% do capital social da ESS (91.784.436 ações), a que corresponde um investimento de 459,8 milhões de euros.

Logo na ocasião, Magalhães Correia anunciou a mudança de designação da ESS, que integrava o Grupo Espírito Santo, para Luz Saúde.

"É a última vez que vamos usar este nome [ESS]. É um grupo diferente e não faz sentido continuar a usar a mesma marca", afirmou Magalhães Correia, na sessão especial de bolsa que decorreu na Euronext Lisboa.