A notícia é avançada esta segunda-feira pela RTP.

O Hospital de Santarém tem apenas metade do bloco operatório a funcionar, na sequência da demissão de 15 chefes do serviço de cirurgia.

Os médicos queixam-se de falta de condições, de profissionais e de dinheiro para os serviços funcionarem.

Ao canal público, o administrador do hospital, José Rianço Josué, garante que as salas que estão a funcionar têm todas as condições e que a segurança dos doentes não está comprometida.

O responsável admite, no entanto, que a unidade hospitalar está a funcionar com "menos salas do que necessitávamos" há vários anos.

Já o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, em declarações à TSF, indica que o que se passa em Santarém é semelhante ao que "está a acontecer nos hospitais distritais de média dimensão, que têm uma capacidade de resposta razoável, mas que há medida que o tempo tem acontecido está a fazer que não haja capacidade para atrair médicos".

Tudo leva a que em Santarém se viva uma "situação de pré-calamidade anunciada", descreve Jorge Roque da Cunha.

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