Até ao final de maio a iniciativa "À Beira Sal Plantada, a Salicórnia Amada" propõe, em dois palcos, o Mercado Municipal e o Museu do Sal, um conjunto de ações com entrada gratuita que incluem showcookings, degustações, conversas em torno deste produto.
Acresce uma exposição de fotografia de Inês Mendes (também mentora do blogue "Ananás e Hortelã”), intitulada "Verde Sal". A mostra está patente no Mercado Municipal, até 18 de junho, e sucede a outras exposições fotográficas da mesma autora.
Ainda no cartaz deste evento, destaque, a 20 de maio, a partir das 10h00 (Mercado Municipal), uma Campanha de voluntariado de recolha de salicórnia e “Conversas à Volta da Salicórnia”, assim como degustações de produtos gastronómicos em torno deste produto.
A 25 do mesmo mês regressam, às 10h00, as conversas ao Núcleo Museológico do Sal, para a 26 de maio, pelas 11h00, os interessados poderem participar num showcooking de conservas com salicórnia. Uma ação a cargo da Escola Profissional da Figueira da Foz.
A Salicórnia está historicamente associado a comunidades de pescadores que, em diversos pontos da Europa, recolhiam esta erva espontânea para a incluir na alimentação, ou mesmo para ração animal. Dado o meio em que cresce, nos sapais, tem um alto teor de sal, tornando-se um substituto ao mesmo. Característica que alguns chefes de cozinha estão hoje em dia a potenciar, incluindo a Salicórnia em pratos não só de peixe como de carne.
Em Portugal, o “sal verde” cresce espontaneamente em alguns pontos do litoral, nomeadamente na ria de Aveiro e Ria Formosa, no Algarve.
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