A cirurgia continua a ser a única solução para os casos de varizes mais graves varizes, nomeadamente em situações de varizes muito volumosas ou de úlcera venosa.
É recomendada quando há:
- Insuficiência venosa provocada pelas varizes
- Irritação e ulceração na pele
- Inflamação das veias (flebite) e tromboflebite superficial (coágulos nos vasos)
As intervenções mais comuns
As modalidades mais utilizadas são:
Compressão venosa
Com uma ligadura, liga-se a veia em cima da válvula que não funciona. Assim, interrompe-se o afluxo de sangue.
Mini-flebectomia
Extraem-se as veias danificadas através de pequenas incisões, utilizando um gancho especialmente desenhado para isso. Usa-se anestesia local e não precisa de ser suturada.
Cura Chiva
Procedimento ambulatório, com anestesia local, através do qual se ligam as válvulas que não funcionam com pequenas incisões.
Stripping ou safenectomia
É a extirpação subcutânea das varizes que afectam grandes troncos venosos. É feita com anestesia geral e é a técnica mais invasiva, uma vez que deixa cicatrizes visíveis. Habitualmente, requer seis semanas de recuperação.
O custo da intervenção cirúrgica em ambiente privado oscila entre os 1.500 e os 2.500 euros por perna.
O pós-operatório
- Aplica-se uma ligadura compressiva e prescrevem-se 24 horas de repouso com as pernas elevadas.
- Na maioria dos casos não é necessário ficar no hospital mais do que algumas horas.
- Depois, recomenda-se caminhar diariamente para minimizar o inchaço e evitar o risco de uma trombose venosa profunda.
- A ligadura compressiva aplicada no início é substituída, mais tarde, por meias de compressão.
Texto: Madalena Alçada Baptista
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