Poucas são as mulheres que ficam totalmente satisfeitas quando se olham ao espelho. O rosto com que todas sonhamos teria as maçãs de Giselle Bündchen, a boca de Scarlett Johanson,
os olhos de Elsa Pataky.

Parece-lhe impossível? Talvez não seja assim tanto. Escolha um cirurgião
referenciado e ele dir-lhe-á até onde pode ir. Porque há (mesmo) limites!

Passamos a vida a pôr defeitos na nossa aparência. Queremos
ser mais altas e magras, ter mais peito, menos rabo, um nariz arrebitado,
umas maçãs de rosto mais marcadas. Já não nos chega eliminar os
pêlos com laser, também queremos ter a boca de Scarlett Johanson ou as
maçãs do rosto de Giselle Bündchen. E porque é que isto acontece? A harmonia
de determinados traços do rosto simboliza juventude e frescura.

Hoje em dia, é possível aspirar a estes cânones com sábios retoques cirúrgicos
e tratamentos estéticos. No entanto, «é necessário que uma paciente
tenha expectativas realistas, para que possa ser submetida a um procedimento
cirúrgico ou estético», adverte o cirurgião plástico Mário Jorge
Freire dos Santos.

Na verdade, «é possível melhorar aspectos que não nos
agradam na nossa face, tornando-a mais atraente, mas a ideia de alguém
pretender tornar-se sósia ou fotocópia de outrem é completamente irrealista», sublinha este especialista.

Apesar de se poder melhorar consideravelmente a textura e a tonalidade
de uma pele, convém lembrar que «uma pele grossa, morena, acneica,
nunca será transformada numa pele fina, clara, seca e que os tecidos moles
e a estrutura óssea só podem ser modificados até certos limites, ou seja, há
limitações técnicas e de bom senso», acrescenta. Não se trata de renunciar
a um sonho, mas apenas ser realista e transmitir ao médico o que deseja.

«Levar a uma consulta de cirurgia plástica uma fotografia de alguém e pedir
que querem um nariz igual é algo que devemos desencorajar. Contudo,
transformar um nariz grande, com uma base larga, uma ponta caída e
larga, com um dorso proeminente, num nariz mais pequeno, fino, atraente,
proporcional à face, faz parte do nosso dia-a-dia», esclarece Mário Jorge
Freire dos Santos, que indica de seguida quais as cirurgias e tratamentos
não invasivos mais adequados para cada caso.