"Que fofinho! Vou morder essa bochecha!"; "Só me apetece apertá-lo com força!". Estas são duas das expressões mais comuns que usamos quando vimos um bebé fofinho, com pernas gordinhas ou simplesmente com uma cara simpática. Se um bebé é algo de tão querido, porque será que a primeira reação é mordê-lo, apertá-lo, quase como se quisessemos fazer-lhe mal? A ciência explica.

Segundo um estudo realizado por investigadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, as pessoas respondem a uma emoção positiva e excessiva com uma reação contraditória. Isto acontece porque é a forma que o cérebro humano tem de equilibrar as emoções quando confrontado com situações extremas. É a mesma reação quando choramos de felicidade e rimos de nervoso.

Para testar esta teoria, os investigadores reuniram um grupo de pessoas que perante imagens de bebés queridos e fofinhos, além de reagiram com "Ah" e "Oh", usaram palavras como morder, apertar e até bater.

O estudo também concluiu que as pessoas que reagem desta forma a situações emocionais extremas têm mais facilidade de se recomporem depois emocionalmente.