A EF Education First divulga hoje os resultados da 5ª edição do EF English Proficiency Index (EF EPI) – o maior ranking realizado a nível mundial sobre competências de inglês. O estudo identifica tendências de aprendizagem da língua inglesa a nível regional e global, analisando ainda a relação entre países no que se refere aos níveis de proficiência em inglês e a sua competitividade económica.

Publicado anualmente pela EF Education First, o estudo envolveu este ano 70 países e 910 mil alunos de inglês adultos em todo o mundo, incluindo Portugal, que este ano se posiciona no 13º lugar, subindo 8 lugares no ranking relativamente ao ano passado. A Suécia, Holanda, Dinamarca, Noruega e Finlândia ocupam as cinco primeiras posições, liderando o ranking, à semelhança de 2014.

Depois da quebra do ano passado, o nível de inglês em Portugal sobe substancialmente em 2015, ficando muito próximo do Top 10 e aproximando-se dos países com maior proficiência de inglês na Europa, passando de um nível moderado, em 2014, para um nível alto, em 2015.

O estudo internacional revela ainda que, surpreendentemente, o nível de proficiência de inglês em Portugal é bastante elevado, tendo em conta que o país tem uma das médias mais baixas de anos de escolaridade da Europa. Este nível de inglês encontra-se sobretudo relacionado com as políticas de escolaridade adotadas em 1989, que tornaram a língua inglesa numa disciplina obrigatória no ensino básico. O EF EPI realça a importância de perceber o estado do ensino e é um complemento ao Portal de Estatísticas da Educação, lançado pelo Ministério da Educação no início deste ano. Em 2016, o inglês passará a constituir matéria de exame obrigatório no 9º ano, efetivando substancialmente a importância do inglês na educação em Portugal.

O estudo também demostra que houve uma melhoria significativa da proficiência de inglês em Portugal desde 2007, mantendo-se um nível de crescimento regular em comparação com os países vizinhos. Comparativamente ao ano passado, Portugal foi o 3º país com maior crescimento ao nível de proficiência de inglês.

Além da análise do índice de inglês, a 5ª edição do EF EPI demonstra uma correlação positiva entre as competências da língua com fatores socioeconómicos, nomeadamente o desenvolvimento e a situação económica dos países, a internacionalização e exportação, o desenvolvimento dos negócios, a qualidade de vida do país, a educação pública e a tecnologia. O relatório também conclui que o Inglês deixou de ser uma competência de luxo, para ser cada vez mais uma competência nuclear na procura de emprego e nas carreiras profissionais.

Neste estudo verifica-se que o Top 10 continua a ser composto por países europeus, pois são os que mais apostam no desenvolvimento das competências linguísticas, nomeadamente o inglês.

“O EF EPI demonstra a importância que a recolha desta informação tem para influenciar as políticas educacionais, as decisões de investimento e as práticas desenvolvidas nas salas de aula”, refere Constança Oliveira e Sousa, Diretora Geral da EF Education First em Portugal. “Estamos muito entusiasmados porque este ano o EF EPI vai começar a incorporar dados do EF Standard English Test, que está a revolucionar a indústria de certificação por se tratar do primeiro teste de Inglês standard gratuito, a nível mundial.”

Outras conclusões relevantes da 5ª edição EF EPI 2015 indicam que:
• Os países europeus, particularmente os países do norte, continuam a superar outras regiões, ocupando os 10 lugares de topo do ranking.

• O Médio Oriente e o Norte de África são as únicas regiões que registaram uma evolução negativa na proficiência de Inglês.

• O relatório analisa pela primeira vez a ligação entre a proficiência em Inglês de cada país e o nível de inovação na sua economia e conclui que existe uma correlação positiva entre as competências da língua e os fatores socioeconómicos.

O relatório EF EPI e as análises adicionais estão disponíveis em: http://www.ef.com/epi/