A OMS contabilizou um total de 5,9 milhões de mortes de crianças com até cinco anos no mundo em 2015, dado que colocou a média global em 42,5.

A mortalidade neonatal ficou em 19 para cada mil nascimentos. No Brasil, a OMS estima que cerca de 8,9 bebés morreram logo após o nascimento.

Quanto à mortalidade materna, ocorreram 44 incidências para 100 mil nascimentos no Brasil, resultado que ficou abaixo das três Américas (52 mortes) e da média mundial (216 mortes).

O relatório refere ainda que os jovens brasileiros estão em situação de risco no que se refere a gravidez e o consumo de álcool.

Em cada mil jovens com idade entre 15 e 19 anos, aproximadamente 64,8 ficaram grávidas no Brasil, número que supera a média mundial (44,1) e a média regional das Américas (51,7).

A OMS projetou que os adolescentes brasileiros com menos de 15 anos consumiram cerca de 9,1 litros ‘per capita’ de álcool puro em 2015, superando os norte-americanos, com 9 litros e a média mundial nesta faixa etária de 6,3 litros.

O relatório da OMS indicou ainda que 19,4% da população do Brasil entre 30 e 70 anos corre risco de morrer por doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças respiratórias crónicas.

No que se refere a doenças transmitidas por vírus, a agência registou 44 casos de tuberculose para cada 100 mil habitantes em 2014. Já a incidência de malária foi de 9,8 casos para cada mil pessoas que viviam em situação de risco no ano de 2013.

O país também registou indicadores negativos no que se refere a mortalidade em acidentes de viação, com 23,4 mortes em cada grupo de 100 mil pessoas, resultado bem acima da média global de 17.4 mortes.

Dados positivos sobre o Brasil foram indicados na esperança média de vida da população, fixada em 75 anos, acima média mundial de 71,4 anos.