Heather Taylor, de 43 anos, vive na Austrália e deu o nome de Isis à sua filha de 5 anos. O nome, segundo a mãe, tem origem numa deusa egípcia relacionada com céu, magia, amor e maternidade. Mas desde que a sigla ISIS está relacionada com o proclamado Estado Islâmico, esta menina tem passado por situações complicadas e que chegaram agora também às redes sociais.

Uma delas é o facto da Nutella se recusar a imprimir o nome da menina no rótulo personalizado, uma campanha levada a cabo pela marca, por considerar "inapropriado".

A mãe que se sentiu indignada com o facto, usou o Facebook para mostrar a sua fúria. "Esta publicidade negativa sobre um nome tão bonito tem de parar agora", escreveu num post. "A minha filha de 5 anos está a ser discriminada por algo que não tem a culpa".

Quando Heather tentou comprar frascos personalizados de Nutella na loja, queria imprimir os nomes dos dois filhos, Isis e Odhim (também relacionado com a mitologia grega). Ambos os nomes foram considerados pelo computador como problemáticos. Após alguma negociação, a loja concordou em colocar o nome Odhim mas Isis não.

Mesmo depois de ter falado com o responsável máximo da empresa, a marca manteve a sua decisão.

"Estão a associar o nome da minha filha a uma situação atual negativa, da qual ela não tem culpa", conclui Heather.