A chinesa Emma Yang criou uma app para melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de Alzheimer após perceber que a sua avó estava a apresentar sinais da doença. Tudo começou quando a avó de Emma, que vive em Hong Kong, na China, apresentou sintomas típicos como esquecer telefones e endereços, datas de aniversários e até rostos de entes queridos. Então, a neta, que por sua vez viva em Nova Iorque, procurou uma forma tecnológica de ajudar a sua avó através do aplicativo chamado Timeless (Eterno, em português).

O Timeless é semelhante à rede social Facebook, com várias adaptações para a pessoa com Alzheimer, em que ela pode acompanhar os seus familiares e amigos, lembrar das datas importantes e até ver fotos. Com tecnologia de reconhecimento facial, desenvolvida por uma startup americana chamada Kairos, a app foi projetada para facilitar o uso, sem senhas ou números. Ao invés disso, ela é equipado com tecnologia de impressão digital para aumentar a autonomia do utilizador ao usá-la. Uma vez que o próprio utilizador faz uma fotografia pelo Timeless, a ferramenta compara o rosto ao de outras pessoas registadas como entes queridos e automaticamente identifica o fotografado. Além disso, o app faz ligações e envia mensagens de texto para ajudar a pessoa com Alzheimer a comunicar. Se o utilizador fizer mais de uma ligação à mesma pessoa, a ferramenta automaticamente envia uma mensagem: “Tem certeza que quer fazer essa ligação?". Este aplicativo teve a consultoria da médica Melissa Kramps, especialista em Alzheimer no Centro médico do Weill Cornell Presbyterian de Nova Iorque. O próximo passo de Yang é testar este seu protótipo com pessoas que sofram deste mal.

Com apenas 12 anos Emma sabe programar em mais de 5 línguas, é uma pianista fabulosa, ganhou várias bolsas de estudo, está a escrever um livro e é uma das 10 pessoas com menos de 20 anos mais importantes da cidade de Nova Iorque.

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