Depois de 3 reportagens sobre doenças “não Covid”, durante a pandemia, a jornalista e autora sentiu necessidade de continuar a dar voz a crianças e jovens que nasceram com problemas de saúde complexos e que têm passado grande parte das suas vidas nos hospitais e é assim que, com a autorização das administrações dos hospitais de Santa Marta e Dona Estefânia, assim como dos sete jovens que partilham as suas histórias, nasce este projeto e obra que pretende, acima de tudo, mostrar que os sonhos se sobrepõem à dor…olhando a vida de frente e vendo os doentes para além de uma pandemia.

Com pós-prefácio do Cardiologista e Professor João Morais e prefácio do piloto de Motociclismo Miguel Oliveira, o livro “Sonhos, Dor e Tanto pela Frente”, conta a história de sete jovens com diferentes patologias, num testemunho real e sensível de quem passou por intervenções cirúrgicas complexas e internamentos prolongados, enquanto o país tentava combater a Covid-19.

Histórias de resiliência de crianças e jovens que lutam sem baixar os braços com o apoio da resposta hospitalar para cada um dos casos

Keven de 16 anos sofre de escoliose, Leonor de 13 anos de distúrbios alimentares, Rafael, de 15 anos nasceu com uma deformação no coração que o impede de correr, Lívia de 16 anos nasceu com espinha bífida, Lara, influencer e Tik Toker, aguarda o segundo transplante de coração, Luiz, o mais pequeno do grupo, nasceu roxo, com falta de oxigénio já foi submetido a várias cirurgias e Catarina, uma jovem adulta – a mais velha do grupo – enfermeira de profissão foi internada com uma meningite viral.

Para a jornalista e autora, Paula Castanho, estes testemunhos mostram, “A resiliência destes jovens que têm permanentemente a vida suspensa, o amor incondicional dos pais e a força inesgotável dos profissionais de saúde, mostram-nos que há esperança, por muitos que sejam os desafios. Estas compilações de histórias reais em forma de livro mostram que os sonhos sobrepõem-se à dor e que há tanto caminho pela frente. São pequenas, grandes histórias que nos fazem pensar no sentido da vida”.

Com ilustrações de uma das jovens cujo testemunho aparece no livro, a Leonor (Nô). A Nô continua a tentar descobrir porque sofre de anorexia, a sua criatividade não tem limites.