A notícia é avançada esta terça-feira (17/01) pelo Diário de Notícias.

Em Portugal, embora não seja obrigatória, a vacinação é uma opção para 95% dos pais, ainda que seja "altamente recomendada" pelos pediatras, escreve o referido jornal.

De acordo com os números mais recentes, atendendo às estimativas da Direção-Geral da Saúde, ficam por vacinar cerca de 4000 crianças por ano em Portugal. Em 2015, por exemplo, nasceram 85.500 bebés, o que quer dizer que 4275 não receberam qualquer vacina intravenosa.

A ideia de que as vacinas são prejudiciais foi amplamente disseminada por um estudo norte-americano em 1998, que mais tarde se revelou fraudulento.

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"Nenhum estudo feito posteriormente comprovou essa associação", comenta Luís Varandas, da Sociedade de Infecciologia Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria, ao Diário de Notícias.

Ainda assim, essa ideia errada instalou-se e o movimento antivacinação virou moda em várias parte do mundo tendo já provocado várias vítimas mortais na Europa, nomeadamente na Alemanha.

Apesar de as escolas verificarem o boletim de vacinas quando as crianças se matriculam em Portugal, a vacinação não é obrigatória.

De acordo com a OMS, as vacinas evitam anualmente a morte de três milhões de pessoas.