O autarca visitou hoje seis escolas que receberam intervenções de requalificação ou melhoria de infraestruturas, a três das quais foram removidas as coberturas de amianto, nomeadamente as de S. João de Lourosa, Póvoa de Abraveses e Pinheiro (Santos Evos).

“Neste momento, temos já adjudicadas as últimas quatro escolas, duas das quais estão ativas, têm crianças (Tondelinha e Povolide), e outras duas que não têm já funções educativas, mas em que o problema fica resolvido para que não se venha a colocar no futuro”, explicou à agência Lusa no final do roteiro pelas escolas.

Neste âmbito, o autarca assegurou aos pais que, “com a abertura do próximo ano escolar, não existirá qualquer escola da responsabilidade do município que tenha cobertura em amianto”.

Segundo Almeida Henriques, o município vai também investir “no reequipamento de todas as escolas do ponto de vista informático, porque os computadores que têm já estão ultrapassados”.

“Temos neste momento a decorrer um concurso para equipar todas as escolas do concelho com computadores mais evoluídos, que permitem outro tipo acesso à Internet e uma melhor utilização dos quadros interativos”, explicou.

Na sua opinião, se as escolas têm “um bom corpo docente, um bom corpo auxiliar, alunos com bom aproveitamento escolar, cabe à autarquia fazer este esforço continuado de investimento na melhoria das instalações”, o que tem acontecido de forma progressiva.

“No ano passado interviemos em 50 escolas, este ano foram à volta de 30 e, seguramente, vamos continuar com este programa nos próximos anos”, frisou.

Almeida Henriques realçou que, atualmente, não faz sentido os pais que vivem nas freguesias rurais do concelho inscreverem os filhos nas escolas da cidade por pensarem que estas têm melhores condições.

“Posso assegurar que, em toda a rede escolar da responsabilidade do executivo (pré-escolar e primeiro ciclo), toda a qualidade de ensino é igual, seja numa escola da cidade, seja numa escola de qualquer outra freguesia”, acrescentou.

Por isso, apelou aos pais que “não deixem de colocar os seus filhos na escola da proximidade da residência”.

“Hoje acontece muito haver freguesias onde há crianças, mas como os pais não as põem nas escolas de proximidade e as trazem para a cidade, essas escolas depois correm o risco de fechar”, lamentou.

O autarca fez votos para que o concelho consiga manter, “durante o maior número de anos possível”, a realidade de ter, “pelo menos, um jardim-de-infância e uma escola por freguesia”.