Para alguns pais, o chamado "Co Sleeping" (dormir na mesma cama com os pais) é a forma mais conveniente de adormercer o bebé. No entanto, partilhar a cama com uma criança envolve um risco enorme. A decisão de uma mãe da Pensilvania, nos Estados Unidos, em dormir com os seus filhos teve consequências fatais.

Jessica Harper, de 28 anos, foi acusada de homicídio após a morte do seu filho de dois meses. De acordo com a polícia, a criança sufocou enquanto dormia com a mãe.

Harper disse que o bebé dormia entre ela e a sua filha de 3 anos. Mais tarde, quando acordou, constatou que o bebé não respirava.

As investigações revelaram que este não tinha sido caso único na família. Harper perdeu um outro filho em 2011 por asfixia, exatamente por ter dormido com ele na mesma cama.

Quando deu à luz o seu filho mais novo, Harper foi obrigada a ler as condições de segurança e assinar um formulário com as diretrizes em como praticar o co-sleeping sem riscos para o bebé. Também foi obrigada a assistir a um vídeo sobre como dormir de forma segura, antes de ter alta do hospital.

Apesar de ter sido alertada para os perigos, Harper confessou que ia continuar a praticar o co-sleeping.

Casos como este acontecem mais vezes do que se pensa. De acordo com um estudo pediátrico realizado entre 2004 e 2012, 74% das mortes em bebés de poucos meses ocorrem durante o co-sleeping.