A Câmara de Mora, em comunicado, realçou que o recorde de 33 nascimentos representa um aumento de 70% da natalidade face a 2015, mas que era “expectável dado que, em novembro daquele ano, a vila chegou a ter 26 grávidas” em simultâneo. Dos bebés nascidos no ano passado no concelho, 21 foram primeiros filhos, nove foram segundos e três foram terceiros filhos, segundo a autarquia.

Desde o lançamento dos apoios às grávidas em 2004 e até agora, a Câmara de Mora, no distrito de Évora, frisou já ter atribuído um global de 221.500 euros em incentivos, correspondentes a 288 novos habitantes.

Ao todo, foram contabilizados 169 primeiros filhos, 82 segundos filhos, 27 terceiros filhos, sete quartos filhos e dois quintos filhos. O município apoia os nascimentos no concelho com 500 euros para o primeiro filho, mil euros para o segundo e 1.500 euros a partir do terceiro.

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Apoios começaram com seis nascimentos em 2004

No primeiro ano dos incentivos à natalidade, implementados em outubro de 2004, recordou o município, foram atribuídos quatro mil euros (de outubro a dezembro), correspondentes a seis nascimentos.

No ano seguinte, o montante subiu para 11 mil euros (14 bebés), passando para 15 mil euros em 2006 (24).

O nascimento de 17 bebés, em 2007, valeu 10.500 euros em incentivos e, em 2008, 13.500 euros foram destinados aos 18 novos bebés do concelho.

Os números continuaram a subir em 2009, com 20 mil euros, relativos a 24 novos habitantes, e o crescimento manteve-se em 2010, com 25.500 euros para 31 nascimentos.

Em 2011, registaram-se 27 nascimentos, num total de 21 mil euros em subsídios, montante igual ao atribuído em 2012 (25 bebés).

Já em 2013, aconteceram 26 nascimentos, o que representou 19 mil euros de apoio, enquanto, em 2014, o concelho acolheu 22 novos bebés (21 mil euros).

Com 16 mil euros, a câmara apoiou o nascimento de mais 20 bebés, em 2015.

Não obstante estes subsídios, a câmara tem realçado que “a fixação das pessoas no concelho deve-se, sobretudo, às condições de desenvolvimento sustentado que a região atravessa”, com a consolidação da pequena indústria, o incremento do turismo e medidas municipais de apoio à habitação jovem. “O aumento dos postos de trabalho no comércio e restauração, a que a abertura do Fluviário não é alheia, bem como o novo Museu do Megalitismo recentemente inaugurado, são outros sinais para a fixação da população e também para a imigração de concelhos vizinhos”, referiu a autarquia.