A mesma fonte adiantou que a realização da autópsia, pelo gabinete Médico-Legal e Forense do Barlavento, em Portimão, acabou cerca das 11h00 de hoje, mas ainda sem conclusões finais, já que os médicos legistas requereram a realização de exames complementares.

Na prática, significa que o corpo poderá ser libertado para a realização do funeral, embora ainda não haja um relatório final da autópsia, sendo que, nestes casos, a realização de exames complementares pode demorar entre seis a oito semanas.

A Polícia Judiciária (PJ) mantém todas as hipóteses de investigação em aberto, mas encontrou indícios de que o jovem terá sido vítima de homicídio, sendo o padrasto do jovem um dos suspeitos, disse à Lusa fonte policial.

Durante a manhã de hoje, não se registavam movimentações policiais junto à casa onde o menor residia com a mãe, o padrasto e uma irmã bebé, tendo os vizinhos dito que hoje ainda não tinham visto a mãe do rapaz.

Entretanto, nas redes sociais, está a ser convocada para sábado, às 21h00, uma homenagem ao adolescente, na zona ribeirinha de Portimão, para a qual as pessoas são convidadas a levar uma peça de roupa branca e uma flor branca.

A organização, que divulga o evento na página "Até Sempre Rodrigo Lapa", refere ainda que, às 21h30, está previsto que se cumpra um minuto de silêncio e se atirem as flores ao rio Arade.

O corpo do adolescente foi encontrado na quarta-feira, num terreno baldio nas imediações da casa onde vivia, em Portimão, pouco depois das 09:00, entre o sítio das Vendas e o Malheiro, junto a uma das principais entradas para a cidade.

A mãe do jovem foi ouvida durante praticamente todo o dia pelos inspetores da PJ, sempre na qualidade de testemunha, não sendo, para já, considerada suspeita no processo.

O rapaz frequentava um curso de Cozinha na cidade vizinha de Lagoa, tendo faltado às aulas três dias antes de a mãe ter comunicado às autoridades o seu desaparecimento, no dia 22 de fevereiro.