De acordo com fonte da polícia, tudo aconteceu no município de Ombadja e terá sido perpetrado por um jovem de 18 anos, já acusado do homicídio qualificado do sobrinho, "por asfixia", tendo como móbil do crime a "crença ao feiticismo".

A crença nas "crianças feiticeiras", por os seus nascimentos antecederem por vezes tragédias e mortes nas famílias, ainda é comum em várias zonas de Angola.

Só o Centro de Acolhimento de Crianças Arnaldo Janssen apoiava em 2015 mais 500 menores que vivem nas ruas de Luanda, 68 por cento das quais tinham fugido de casa por serem acusados de feitiçaria pela própria família, por norma convencidos por seitas religiosas e seguindo rituais praticamente tribais.