Nunca o assunto fora tão discutido nos Estados Unidos como em 2015. A licença de maternidade esteve no topo da lista das prioridades em diversas empresas americanas, nomeadamente as tecnológicas. Com um grande número de CEO's a serem pais, a gravidez e a parentalidade ganharam uma nova dimensão naquele país.

Vejamos então as empresas que alteraram as suas licenças de maternidade, dando novos benefícios aos seus trabalhadores (mães e pais).

A Fundação Gates foi a empresa que ofereceu o pacote de licença parental mais progressivo de sempre. A Fundação de Bill Gates oferece agora aos seus empregados um ano de licença de maternidade, válida para a mãe e para o pai, e para pais adotivos.

A Spotify também foi uma das empresas que mais se destacou, com seis meses de licença de maternidade para todos os pais, adotivos e barrigas de aluguer incluídas. A licença que entrou em vigor a meio do ano, tinha efeitos retroativos. Ou seja, quem tivesse sido pai nesse ano, antes da entrada em vigor das novas medidas, também poderia gozar os mesmos direitos.

A Microsoft oferece agora 12 semanas de licença de maternidade a todos os pais, e 20 semanas às mães. Estas 20 semanas podem ser gozadas em duas vezes.

A Adobe oferece agora 26 semanas às mães, e 16 semanas a outros pais, como os adotivos e famílias de acolhimento.

O Facebook extendeu a licença de maternidade para 4 meses, para todos os pais e pais do mesmo sexo.

A Netflix foi uma das empresas que deu que falar ao anunciar licença de maternidade remunerada ilimitada durante um ano, para todos os pais, incluindo pais adotivos. No entanto, os trabalhadores do departamento de DVD's continuam a ter apenas um mês de licença de maternidade paga.

Por fim, a Amazon oferece agora 20 meses de licença de maternidade remunerada às mães, com a possibilidade de poderem partilhar 6 meses da licença com o marido e/ou companheiro. No entanto, ficaram de fora os trabalhadores temporários ou os que trabalham por turnos, que são milhares.