A diástase significa separação e, no caso do pós parto, pode acontecer no músculo mais superficial da parede abdominal, chamado de reto abdominal. O tecido fibroso devido ao processo da gravidez, aumento da pressão abdominal, gestações múltiplas, obesidade, um bebé grande ou demasiado líquido amniótico são os principais responsáveis para que esta fragilidade aconteça. Ocorre verticalmente e é quando o músculo se rompe e se divide em dois, partindo da base do umbigo.

Os sintomas decorrentes são dores nas costas, nas pernas, flacidez na barriga, entre outros, mas há um exercício simples que se pode fazer para confirmar se tem e se a diástase é grave ou não. Deite-se no chão, levante o tronco a 45º (como se estivesse a fazer abdominais) e veja se nota um buraco no meio do abdómen. Se sim, coloque os dedos e repare quantos cabem no mesmo. Até 2 dedos, nada como fazer exercícios específicos para fortalecer a musculatura, mas caso seja mais que isto é conveniente consultar um especialista porque em casos mais graves, a cirurgia para reparação do tecido muscular e a abdominoplastia com reconstrução da musculatura abdominal é a única opção.

É importante reter que até o bebé fazer 6 meses de idade não vale a pena fazer a manobra acima referida, até porque o seu organismo leva tempo a recuperar. A diástase é quase sempre inevitável, mas pode-se contribuir para a sua prevenção: evitar excesso de peso, seguir uma alimentação saudável, fazer exercício físico e seguir as orientações médicas. A sua autoestima vai agradecer!