A Associação Portuguesa de Deficientes entregou um dos Prémios Dignitas, instituídos pela própria associação e patrocinados pela Merck Sharp & Dohme, à reportagem da SIC "Uma Vida Normal", dedicada ao actor Paulo Azevedo.

Os Prémios destinam-se a distinguir jornalistas de língua portuguesa que ao longo do ano anterior ao da atribuição tenham aprofundado nos Media o tema da deficiência. Os galardões destacam especialmente quem, nos seus trabalhos jornalísticos, tenha ajudado a promover a dignidade das pessoas com deficiência, os seus direitos e a sua inclusão social.

"Uma vida normal" recebeu o segundo prémio. A reportagem da jornalista da SIC Sofia Arêde conta a história de Paulo Azevedo, que nasceu sem mãos e sem pernas. Apesar das adversidades, o jovem de 26 anos é uma pessoa absolutamente autónoma.

Na reportagem, Paulo referia o sonho, que sempre teve, de ser actor. Na altura a fazer um curso com Tozé Martinho, que não poupou elogios ao aluno, Paulo foi posteriormente convidado a integrar o elenco da novela da SIC "Podia acabar o Mundo", em que interpreta o advogado Raimundo Simões.

As reportagens "Dançando com a Diferença", de Sara Oliveira, e "Mãe Coragem", de Carlos Rico, receberam respectivamente o primeiro e o terceiro prémios.