Assediada por um homem durante um ano e meio, a atriz Patrícia Tavares conseguiu a condenação do perseguidor em tribunal mas ainda não conseguiu retomar a tranquilidade e teme novas abordagens.

Acusado de perseguição, assédio e ameaças, o senhor em causa, o engenheiro civil Nuno Simões, de 37 anos, foi condenado ao pagamento de uma multa (2.750 euros) e de uma indemnização (7 mil euros), mas o tribunal de Loures não lhe aplicou qualquer medida legal que o impeça de poder voltar a aproximar-se da atriz e da sua filha Carolina, de 11 anos.

“O desfecho não foi o que eu queria”, disse Patrícia a SapoFama. “Não é que ele não pudesse voltar a aproximar-se, mesmo que proibido pelo tribunal, mas uma ordem de restrição dava-me outra segurança”, acrescentou.

Desde a leitura da sentença, em maio, a atriz nunca mais voltou a ser incomodada por Nuno Simões, mas ainda não baixou a guarda: “É verdade que não tenho medo, consigo levar a minha vida normalmente, mas ando sempre de olho aberto!”, sublinhou Patrícia Tavares, de 36 anos.

Neste processo, a filha Carolina é mesmo a maior preocupação da atriz, uma vez que a menina chegou a ser abordada diretamente pelo perseguidor ao longo do ano e meio em que Nuno Simões lhe fazia esperas à porta de casa e lhe enviava “mensagens ordinárias”, de cariz sexual.

“Não estou completamente serena, sobretudo por causa da minha filha e porque nunca se sabe como é que estas pessoas reagem”, concluiu Patrícia.