Maria Botelho Moniz revelou no programa “Queridas Manhãs”, da SIC, que anda a ser perseguida e incomodada, há dois anos, por uma pessoa que, até hoje, ainda não conseguiu identificar.

A apresentadora da SIC Radical contou assim este caso de “stalking” (assédio persistente):

“Tudo começou em finais de 2011, quando começámos a receber mensagens anónimas nas páginas sociais (Twitter e Facebook) do nosso programa. No início nem ligámos, porque como é um programa onde o público participa muito, temos sempre umas quantas mensagens de pessoas que não gostam de nós. Já faz parte. Só comecei a ficar preocupada quando se tornaram mais frequentes e obsessivas e passaram da página do programa para a minha página pessoal.”

O pior veio depois, segundo relatou Maria:

“Essa pessoa percebeu que a Conceição Lino não tinha perfil no Facebook e criou uma página com o nome dela, com imensas fotos, de tal forma real que conseguiu adicionar mais de 50 pessoas aqui da SIC. Sempre fazendo-se passar pela Conceição, foi tentando que alguém lhe desse o meu número de telefone com o pretexto de me convidar para o programa. Até que alguém caiu e lhe deu o meu contacto. A partir daí o meu telefone nunca mais parou. Chamadas em que ninguém falava, mensagens com ameaças e insultos de cariz sexual… Foi de tal forma que comecei a pedir aos meus colegas para me acompanharem até ao carro porque tinha medo”.

Atualmente, a apresentadora confessa que se sente “estupidamente conformada com tudo”, até porque já esgotou “tudo o que legalmente pode ser feito”.