O jovem cantor Justin Bieber, que atuará pela primeira vez em Portugal em março, confessou-se “chocado” e “muito triste” pelo atropelamento mortal de um fotógrafo que tentava captar imagens do seu Ferrari numa autoestrada de Los Angeles.

“Apesar de não ter estado presente nem diretamente envolvido neste acidente trágico, os meus pensamentos e orações estão com a família da vítima”, sublinhou Bieber, de 18 anos, em comunicado.

“Espero que esta tragédia leve a que, finalmente, se crie nova legislação ou se tomem outras medidas necessárias para proteger as vidas e a segurança de celebridades, polícias, testemunhas inocentes e os próprios fotógrafos”, acrescentou o cantor.

O atropelamento fatal ocorreu na noite de terça-feira quando um “paparazzi, identificado como Chris Guerra, de 29 anos de idade, seguia atrás do Ferrari 458 Italia de Justin Bieber, avaliado em 200 mil dólares.

Aparentemente, o fotógrafo julgava que o cantor seguia a bordo do automóvel, mas Bieber nem sequer estava lá e teria emprestado o carro ao seu amigo Lil Twist, um “rapper” de 19 anos.

O fotógrafo aproveitou uma paragem do trânsito para se aproximar, a pé, do Ferrari, e foi atropelado por um automóvel conduzido por uma mulher quando regressava à sua viatura depois de ter recebido uma ordem nesse sentido dada por agentes da polícia.

O trágico acidente está a ser muito comentado nas redes sociais, com algumas celebridades, caso da atriz e cantora Miley Cyrus, a pedirem medidas legais contra os “paparazzi”.

“Eles são gente perigosa. A morte da princesa Diana não foi suficiente para um alerta? (…) As nossas mamãs não nos ensinam, em crianças, que não se brinca na rua?” – comentou Miley, com acidez, no Twitter.