Mesmo que não conquiste o título, a jovem de 23 anos, que representa o estado do Missouri, tem assegurada a atenção durante a celebração do concurso.

"Estava um pouco assustada", disse Erin O'Flaherty à revista People sobre a decisão de anunciar oficialmente a sua homossexualidade antes do concurso.

As reações ao anúncio da jovem, que participa em concursos de beleza há cinco anos, foram muito diversas: "Houve comentários mal intencionados e odiosos e outros alegres e consoladores", disse na sua conta no Instagram.

A jovem, estudante da Universidade da Flórida Central, vai competir com outras 51 candidatas.

O concurso Miss Estados Unidos, transmitido desde a década de 1950, é um programa muito visto no país, apesar das críticas que o acusam de ser sexista e antiquado.

Entre o grupo de vencedoras conhecidas está Vanessa Williams que se tornou, em 1983, a primeira Miss EUA negra. No entanto teve de devolver a coroa depois de se descobrir que posou nua para a revista Penthouse.

Outra vencedora, Gretchen Carlson, Miss EUA 1989, que depois se tornou uma apresentadora de televisão, recebeu no início desta semana uma indemnização de 20 milhões de dólares da Fox News, onde trabalhava, por um caso de assédio sexual.

Entre os juízes do concurso de domingo destacam-se a campeã olímpica de ginástica, Gabby Douglas, e o multimilionário Mark Cuban, proprietário da equipa de basquetebol da NBA, Dallas Mavericks.

Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca, foi até 2015 coproprietário dos concursos de Miss Universo e Miss Estados Unidos.