Três dias, 18 vencedores (e acompanhantes) representantes dos distritos portugueses, dois embaixadores – Cláudia Vieira e Lourenço Ortigão - e a equipa da RFM num dos locais que já há muito se tornou referência no turismo português.
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“É ótimo conheceres os ouvintes e ver que tipo de pessoas é que te ouvem e ouvir as opiniões deles, o que é que gostaram mais, o que é que não gostaram”, explicou Nilton. Para Pedro Fernandes a experiência foi uma boa forma de aproximar os animadores dos ouvintes pois “às vezes estamos ali fechados naquele estúdio durante três horas por dia e acabamos por nos esquecer que temos tantas pessoas a ouvir-nos e que estão atentas a tudo o que nós dizemos e acho que também é bom sabermos que elas estão lá até para sabermos com quem é que estamos a comunicar”.
“Normalmente acham que eu sou mais gorda e mais velha, por causa da minha voz grossa. Portanto acho que é uma boa surpresa”, partilhou Mariana Alvim, que confessou que “não é minha primeira vinda à Madeira, já era fã, mas acho que esta viagem está a ser incrível porque acho que foi uma experiência brutal da RFM” acrescentando que graças à energia do grupo “quase que me esqueço das saudades dos meus filhos”.
Para Joana Cruz o ambiente que se viveu foi muito familiar. “Conseguimos perceber que os ouvintes antes de virem tinham feito um entrosamento entre eles, criaram um grupo de Facebook para falarem uns com os outros”, explicou. Na opinião da animadora “eles misturam-se todos muito bem, são muito simpáticos e nota-se que eles estão muito felizes de estar a ter esta experiência. E depois connosco também são uns queridos”.
Madeira, um local a considerar
A iniciativa da RFM, que contou também com a presença dos embaixadores do Turismo da Madeira Cláudia Vieira e Lourenço Ortigão, foi feita em parceria com a Associação de Promoção da Madeira o que proporcionou ao grupo um conjunto de experiências, muitas delas inéditas, mesmo para quem já tinha visitado a ilha em outras situações.
A visita englobou várias atividades como um passeio pela Levada dos Balcões, plantação de árvores no Pico do Arieiro, uma passagem pelo Museu do Cristiano Ronaldo, um tour de jipe, observação de cetáceos ou a tradicional descida dos carros de cestos. Três dias onde não faltou a boa gastronomia madeirense como a prova do bolo do caco, da poncha ou a espetada em pau de loureiro acompanhada de batata doce e milho frito.
Nilton confessou que “venho cá muitas vezes, gosto muito da ilha, o meu bisavô era madeirense, tenho alguma ligação à ilha e acho que está a conseguir-se mostrar uma Madeira diferente”, destacando o facto de ter sido a primeira vez que fez uma Levada ou que experimentou a descida dos carros de cestos.
A opinião é partilhada por Pedro Fernandes que consegue descobrir sempre coisas novas a cada visita. “Ainda não tinha feito nenhuma Levada, por exemplo, o que é uma parvoíce. Desta vez fizemos uma, a Levada dos Balcões e é aquele tipo de sítio que eu gosto de explorar. Hoje também estou um bocadinho mais virado para isso, no passado se calhar não estava. A próxima vez que voltar irei tentar fazer mais Levadas”, confessou.
“Realmente é verdade, sempre que vim fiz qualquer coisa de novo e é isso que a Madeira é, sempre uma surpresa”, acrescentou Joana Cruz que também partilha da vontade de explorar outras Levadas.
Mariana Alvim não deixou de elogiar a organização pois, apesar do programa ser muito preenchido, “é um bom cansaço porque desde que acordamos até ao deitar, está tudo organizado e também dá gozo estar tudo tratado e bem organizado e não ter de me preocupar com nada”.
Pedro Fernandes evidenciou ainda que, desde a sua primeira visita à ilha, em 1994, muita coisa mudou. “Acho que as pessoas devem ter ganhado imensa qualidade de vida e de circulação de bens e de pessoas e ganharam imenso e foi um trabalho estrondoso que se fez aqui também” e Nilton não tem dúvidas que “vês malta muito simpática, vês que eles recebem muito bem as pessoas e têm gosto em mostrar a Madeira, e isso é muito giro”.
Joana Cruz deixou um conselho: “Aquela ideia que a Madeira se conhece em três ou quatro dias, isso não é de todo verdade. Podemos é conhecer várias vezes em três ou quatro dias. Não chega para conseguirmos absorver tudo da Madeira, nem pensar. Tem que se fazer essas mini férias, se não for num período grande, tem de se fazer várias vezes. E eu tenho a certeza que da próxima vez vou descobrir uma coisa nova”, concluiu.
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