O médico que cuidou do Rei do Rock durante 12 anos, George Nichopoulos, revelou que a morte de Elvis Presley foi provocada por uma grave obstipação (prisão de ventre crónica) e não pelo abuso de drogas, conforme está escrito na certidão de óbito.

Segundo o médico, que fez tal revelação ao jornal britânico "Daily Mail", a necrópsia mostrou que havia uma grande acumulação fecal no intestino de Presley - uma quantidade considerada o dobro da normal.

Nichopoulos disse que tentou convencer o cantor a fazer uma colostomia (implantação cirúrgica de uma "bolsa" no abdómen para a eliminação das fezes, mas Elvis teria recusado por temer "acidentes" gástricos no palco: "Ele teria de mudar de roupas durante os shows e receava que alguém se apercebesse do seu estado. Mas se tivesse feito a colostomia, provavelmente ainda estaria aqui" - afirmou o clínico.

Presley morreu em agosto de 1977, devido a uma arritmia cardíaca cujas causas estão associadas à obesidade ou ao consumo abusivo de drogas e medicamentos.

Nichopoulos, que chegou a tentar ressuscitar Elvis, foi inocentado da morte do astro. Porém, em 1995, o médico teve a licença suspensa por excessiva prescrição de medicamentos aos doentes.