Cláudia Jacques apresentou no Clube Literário do Porto o livro “Perdidos na Etiópia”, onde conta as aventuras que viveu no programa “Perdidos na Tribo”, da TVI, mas confessa que ficou muito desapontada quando viu a capa escolhida pela editora.

“Não gosto da capa do meu livro. Esta capa não passa nenhuma mensagem. A imagem que eu tinha escolhido era uma foto em que eu estava com uma das mulheres da tribo que me estava a enfeitar”, contou a relações públicas, que agora se estreia na escrita.

Cláudia ficou surpreendida quando, na sexta-feira, 24 horas antes da apresentação do livro, recebeu um e-mail da editora com a foto de capa, mas pensou tratar-se de um golpe publicitário: “Pensei que era uma capa falsa e que só hoje (sábado) todos viam a original. Enganei-me. Foi uma surpresa mesmo desagradável”, disse ela, visivelmente aborrecida.

Cláudia revelou, ainda, que não está a conseguir contactar o responsável da editora: “Já lhe tentei ligar por várias vezes, mas não me atende o telefone nem responde aos e-mails. Quando olhei para a capa do livro quase que me ia dando uma síncope. Já lhes disse que não gostei e quero uma reunião para esclarecer a situação”.

“Esta capa não mostra nada de mim. Não tem a minha marca pessoal. Nem parece que estive na Etiópia”, desabafa a novel escritora.

No espaço do Clube Literário do Porto, durante a apresentação da obra, Cláudia Jacques vestiu um manequim com a roupa em pele que ela própria fez enquanto esteve na tribo e lamentou a ausência dos seus companheiros de aventura: “Tenho pena que os meus colegas não tenham podido estar aqui e que os nativos da tribo nunca venham a saber que escrevi o livro”.