A escritora do livro "Eu Carolina" está em maré de azar. Depois de, na semana passada, ter andado às voltas com a GNR na sequência de uma briga com o ex-namorado, Francisco Rolo, soube-se agora que Carolina Salgado já não conta com protecção policial.

Desde há um ano que a principal testemunha do processo "Apito Dourado" vinha sendo escoltada por agentes da PSP do Porto. Mesmo quando Carolina decidiu ir viver para a estalagem de Francisco Rolo, no Alentejo, os seguranças continuaram a acompanhá-la.

Mas, há um mês, um juiz acabou com a regalia, por considerar que a ex-companheira de Pinto da Costa já não corre perigo.

"A decisão de alterar o esquema de segurança coube a um juiz de direito, sempre por proposta do Ministério Público. A PSP limita-se a cumprir ordens", afirmou uma fonte policial citada pelo jornal "24 Horas".

O ex-namorado de Carolina Salgado, Francisco Rolo, denunciou ao jornal que os polícias tinham "excesso de confiança com a Carolina e metiam-se na sua vida privada" e que os seguranças "andaram dois meses e meio a dormir e a comer à minha custa e a receberem por dia 40 euros de ajudas de custo da PSP".

A suspensão da escolta policial terá deixado Carolina Salgado "muito revoltada", segundo o "24 Horas". A escritora não terá falado do assunto publicamente por "recear que a divulgação da notícia colocasse em causa a sua segurança e a das pessoas que lhe são mais queridas", disse uma fonte ao jornal.

Na semana passada, Carolina Salgado fez manchetes na imprensa por ter chamado a polícia à estalagem do namorado para denunciar supostas agressões por parte do empresário hoteleiro de Cabeço de Vide. Além disso, Carolina terá denunciado que Francisco Rolo possuía uma arma ilegal. No fim da história, os dois foram constituídos arguidos por posse de arma sem licença.