Cristiano Ronaldo surgiu no jogo frente aos Estados Unidos com um corte de cabelo que rapidamente gerou uma onda de críticas nas redes sociais, com muitos comentadores a acusarem o capitão português de “futilidade, vaidade, egocentrismo”, entre outros epítetos igualmente “simpáticos”.

Menos de 24 horas depois, surgem informações fidedignas que justificam o original penteado de Ronaldo como sendo uma forma de homenagear Young Erik, um menino com cancro a quem o jogador português pagou uma operação de 60 mil euros, em fevereiro deste ano.

As riscas desenhadas na cabeça de Cristiano terão a mesma forma da cicatriz deixada pela intervenção cirúrgica a que Young Erik foi submetido, uma teoria ainda não confirmada pelo jogador português, que é habitualmente muito discreto em relação aos seus atos solidários.

APURAMENTO AINDA “É POSSÍVEL”

Depois do comprometedor empate (2-2) frente aos Estados Unidos, Ronaldo não escondeu o seu desânimo em conversa com os jornalistas: “Nunca pensei que pudéssemos ser campeões do mundo, sinceramente. Temos que ser humildes. 

Seria mentira dizer que éramos top. Não é verdade, tínhamos muitas limitações. Se não estamos todos ao mais alto nívenão conseguimos ganhar. 

Agora é levantar a cabeça, porque sabemos que matematicamente é possível. É uma tarefa quase impossível, mas no futebol tudo pode acontecer”.

O capitão da Seleção Nacional falou ainda sobre o seu desempenho neste Mundial, mas recusou-se a invocar a lesão para justificar as fracas exibições: “Isso já passou, não vale mais a pena falar sobre isso. Era fácil não jogar e terminar uma época magnífica no meu clube, com a Champions e os troféus individuais. Mas dei a cara, não me quero justificar com a lesão. Estou aqui para ajudar, podia dar mais e estar melhor. Estou aqui para ajudar e dei o meu contributo. Não conseguimos dar mais, há que levantar a cabeça e continuar até ao último jogo”.