O tempo. O entendimento do tempo como temos hoje passou por um longo processo para ser aceito pela comunidade científica. A sua proposição de condição de variável e não constante t idealizada por Newton, foi mérito ao físico Eisten.

Paradoxo. O paradoxo dos gémeos, fez a imaginação dos cineastas a perfilhar por muitos caminhos, a explorar as possibilidades de se viajar ao futuro ou passado. A ideia dos irmãos idênticos, univitelinos, consistia em um ficar na Terra enquanto o outro viajasse a velocidades próximas a da Luz, ao retornar o viajante estaria mais jovem. O tempo passaria diferente aos dois.

Futuro. O tempo Futuro depende do Presente. Muito já se discutiu e se tentou em antecipar o conhecimento próximo. Na Grécia antiga as Pitonisas eram as virgens dos templos cujo ritual levavam a um estado alterado a permitir imagens, visões do Futuro. É especulada a rotina constante de práticas nos templos, com actividades desta natureza, o objectivo seria antever resultado de conflitos armados e assim tentar mudar as directrizes para alcançar seus interesses.

História. Na história da humanidade, muito se ouviu dizer sobre a possibilidade de antever o futuro. Mas será possível termos de facto informação de algo futuro?

A Precognição.

Definição. A precognição é o fenómeno da antecipação dos eventos ainda por acontecer, tornando a informação do futuro clara ainda no presente.

Sinonímia. Premonição; previsão; visão do futuro; cognição insólita; cognição anómala; cognição inédita do futuro; antevisão surpreendente; suposição realística; predição casuística.

Antónima. Adivinhação falaciosa; lembrança de vidas passadas; distúrbio cerebral, falsa memória; devaneio convincente; sonho lúcido precognitivo; profecia fraudulenta.

Personalidade. Diversas personalidades conhecidas ficaram e outras ainda ficarão na história registando os efeitos da precognição em suas visões.

Abraão Lincon. O então presidente dos Estados Unidos teve uma experiência relatando a todos sobre um evento ao qual estava em um enterro de alguém muito importante e as pessoas estavam desoladas, ao se aproximar do corpo teve um súbito impacto era o próprio. Logo em sequência dias depois estava morto.

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Nostradamus. O conhecido Michel de Nostradamus (1503-1566), viveu na época do início das navegações. Além das diversas precognições possuindo efeito até os dias de hoje, conseguiu respeito e notoriedade ao seu contacto com três reis: Henrique II, Francisco II e Carlos IX, fruto do apoio da rainha Caterina de Médicis, esposa do primeiro e mãe dos outros dois reis da França.
Feito. Seu reconhecimento foi a previsão do trágico fim de Henrique II durante torneio.

Possibilidade. Todos nós podemos desenvolver este fenómeno produzindo-o pela vontade – o ideal, ou espontâneo.

Holossoma. A possibilidade disto acontecer seria a imaterialidade da consciência, o ego, a individualidade. Através da teoria do Holossoma, identificamos termos vários somas, ou veículos. Isto representa que a nossa realidade é superior ao soma – corpo em grego – o veículo biológico, a actuar em dimensões diferenciadas, as extrafísicas.

Múltiplas Dimensões. A multidimensionalidade é a condição base para os fenómenos acontecerem. Um forma de visualizar esta natureza do universo seria imaginar um ser cuja vida é bidimensional e este vive na dimensão do papel. Ao por um boneco bidimensional dentro de um quadrado – não cubo, pois temos somente duas dimensões. Nós dominando a terceira dimensão poderíamos tirar o boneco do quadrado e ele acharia um feito misterioso, fora da sua compreensão.

Domínio. Na realidade a limitação quanto a identificação do futuro é uma função de não dominarmos o controlo da multidimensionalidade, ainda.

Base. A base dos eventos futuros é o facto de o amanhã depender directamente do hoje. Se não mentalizar positivamente sobre algo e fizer o esforço no sentido de atingir determinada meta esta não será atingida.

“A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo.” O austríaco Peter Drucker.

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Vivência Pessoal.

Evento. Em meados de Outubro de 2009, tive ao acordar a lembrança de uma vivência. Naquela época estava preocupado, quanto à vinda de minha filha que estava no estrangeiro a muitos quilómetros daqui. Sabia das diversas etapas a serem cumpridas para viabilizar com sua vinda, o que gerava um certo incómodo. Em determinado momento, tive uma experiência de precognição. A lembrança iniciou com um flash de imagens após o acordar, como se tivesse acabado de acontecer. Estava eu, minha filha e esposa na casa de amigos na região do Alentejo, ao tomar um pequeno-almoço na cozinha; me chamando a atenção a presença de uma máquina de lavar roupa ao lado do lava-loiça; os detalhes da decoração a cor dos utensílios domésticos, branco.

Aquela estrutura de cozinha, diferente ao meu referencial, o comum, fez-se apontar em destaque na memória, associado a imagem das pessoas no ambiente.

Efeito. À posteriori, cerca de um mês fui a casa destes amigos, antes de minha filha chegar, e ao reencontrar aquele ambiente, a lembrança veio clara e um sinal íntimo preencheu harmoniosamente, inspirando confiança quanto ao processo de sua vinda. De facto ocorrendo dias depois.

Presente. A lição clara destas experiências é a possibilidade de se conhecer, se confortar e ter maior tranquilidade quanto à vida em si. O momento mais importante para nós é o presente. As informações adjacentes, auxiliares apenas são coadjuvantes quanto ao desempenho do agora.

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Desafio. Os processos cognitivos do futuro e do passado não podem ser mais importantes das nossas responsabilidades e superações neste instante. Ao estudar a actuação dos fenómenos, eles estão mais presentes nas pessoas menos impressionadas. Há informações difíceis de conviver, devido a imaturidade, falta de equilíbrio ainda.

Destemor. O desafio é desdramatizar o passado e confiar positivamente num futuro construído neste instante.

Síntese. O passado é passado, mas é difícil admitir o erro, se olhar no espelho dos factos imutáveis já ocorridos sejam eles agradáveis ou não. O futuro pode ser percebido por nós como uma projecção estatística das acções do agora e sua antevisão. O desafio é tirar proveito dos fenómenos, mesmo se for simplesmente a comprovação íntima da superioridade da consciência quanto à transitoriedade da vida humana.

André Shataloff

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.589 p.; 479 caps; 7.653 refs.; glos 241 termos; 139 abrev.; ono.; geo.; alf.; 27 x 18,5 x 7 cm; enc.; 1a Ed.; Foz do Iguaçu; Paraná; Associação Internacional de Altos Estudos da Conscienciologia – CEAEC; 2003.
2. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; Rio de Janeiro; RJ; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia; 1994.
3. Vieira, Waldo; Currículo do Conscienciólogo; I Jornada de Educação Conscienciólogica; 28 de Abril a 1o de Maio de 2001; São Paulo; SP.
4. Vieira, Waldo; Manual de Redação da Conscienciologia; 2a Edição ; Foz do Iguaçu; PR; Ceaec; 2002.
5. Vieira, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; 4a Edição; Rio de Janeiro; RJ; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia; 1999.
6. Alegretti, Wagner; Retrocognições: Lembranças de Vidas Passadas; 1a Edição; Rio de Janeiro; RJ; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia; 1998.

 

André Shataloff, graduado em Engª Mecânica e Formação Pedagogia, pós graduado em Engª de Segurança do Trabalho, mestrando em Gestão Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurança, possui curso de Bioenergia na Prevenção de Acidentes. Professor e pesquisador de Projeciologia e Conscienciologia, desde 1992 e voluntário da IAC Lisboa.

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