Este ciclo lunar é de uma vital importância, pois envolve uma conjectura de astros, sobre a qual irei escrever especificamente, mas que temos já uma energia de viragem na aceitação.

Aceitação de quê perguntaram muitos de vós???

Da ilusão da perfeição... dos valores cristalizados que na espiral evolutiva vão tomando outras formas, mais subtis, mais requintadas, mas que continuam a habitar em todo o ser humano.

Muita revolta está a manifestar-se, momentos súbitos onde queremos afirmar a nossa perfeição, mecanismo inconsciente claro, mas que vamos projectar no nosso olhar sobre o outro, a imperfeição, vamos criticar, julgar, vitimizarmo-nos, pois não queremos ACEITAR sentir que temos uma fixação em vermo-nos perfeitos aos nossos olhos.

A revolta é consequência do que não queremos aceitar que habita em nós.

Mudança de valores começa por aceitarmo-nos e a grande ferida que a humanidade transporta no seu ADN cósmico é a CULPA.

Eu não quero sentir culpa, então vou-me revoltar e criar mecanismos de defesa, vou entrar em filmes de ficção onde imagino que estou a ser perseguido... perseguido sim , mas por uma obsessão de ser perfeito, pois a culpa corrói as células e esta é a primeira grande aceitação a fazer agora.

Onde me sinto inconscientemente culpado??? Entrar no mecanismo onde o ego se ilude e vê tudo deturpado, pois a única coisa que quer é deixar de se sentir culpado, então vai projectar que são os outros que o impulsionam a ser assim... que grande ilusão...

Claro que isto é subjectivo e cada um deverá no seu próprio processo, nas experiências da vida, sentir onde já entrou em rota de colisão interna com essa culpa e está a projectar em tudo e todos a saida desta prisão de 2000 anos. Claro que para poder se libertar tem que a vivenciar e depois sim pacificar-se com ela.

Quanto mais quer controlar as suas acções, mais explosiva fica a sua energia e claro alguém tem que ter culpa.

Entrar no fluxo criativo é começar por não criticar-se a si próprio, mas sim tomar consciência de que algo está a ser liberto e que tem como base emoções recalcadas, se soubermos manter esta consciência e permitir as emoções saírem na mesma, estaremos a fazer algo de novo mesmo. Deixarmos o controle, a rigidez da exigência,  pois esta no fim se dominar a personalidade , apenas nos devolverá mais do mesmo culpa ou revolta.

Chegou o tempo de curarmos esta grande ferida, a CULPA, e vivermos fora desta estrutura ilusória de resignação a que outros, a vida, é que são culpados da nossa frustração.

Aceitação de encontrar um ponto de viragem nesta permissão de ser sem culpa. Sentir mesmo, tudo aquilo a que chamam sombra... a sombra é apenas a ausência de Luz de consciência...

Um Abraço enorme de coração aberto para a vida na sua totalidade...

Ruth Fairfield

Incondicionalmente rendida ao Universo e às Leis da Vida....

 

Sobre a autora:

Ruth Fairfield é meu nome e considero-me uma cientista cósmica, pois os astros sempre me encantaram desde muito nova, dedico a minha vida a criar dinâmicas de consciência da influência evolutiva do mundo da energia cósmica e como podemos acompanhar toda a transformação interna , gerir o livre arbítrio, com o mapa da estrada da vida, a matriz astrológica, a impressão digital da nossa alma...

Fiz a formação de astrologia no Quiron, escola de astrologia gerida por Maria Flávia de Monsaraz, várias formações com Alan Oken, José Luis de Nascimento e outros...

Criei uma forma de mesclar todo o conhecimento de astrologia Esotérica, psicológica, kármica e médica e criar uma leitura do movimento da energia num sentido pratico e dinâmico de forma a ajudar as pessoas a conhecerem-se, criarem autonomia e gerirem a sua mudança... a criarem vitalidade, vontade e entrega na sua vida quotidiana…

 

Incondicionalmente rendida ao Universo e às Leis da Vida....

Ruth Fairfield

 

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