Mas a verdade é que não precisamos de viver angustiados. Porque não explorar turisticamente o local onde vive? Há alternativas, e boas, para se trabalhar e desfrutar do espírito das férias, seja ele mais aventureiro ou mais repousante. Basta olhar de novo para tudo o que tem à sua volta.

Não o desfruta, porque simplesmente não está de férias? Deixe de lado as suas reservas e perceba quão reconfortante pode ser viver um dia de cada vez. Experimente, por exemplo, levar uma máquina fotográfica na mala e comece a olhar em volta e a registar momentos. Podem ser transeuntes, carros, prédios, jardins, verá que depressa encontrará algo que lhe chama mais a atenção como sejam, por exemplo, as ruínas da cidade ou as expressões matinais de quem acordou com os pés de fora.

E porque não fazer também um ‘up and down’, idêntico ao que faria numa cidade estrangeira, com um mapa na mão e uma bebida refrescante na outra. Compre um bilhete de turista e veja a cidade com outros olhos num típico elétrico português, se viver em Lisboa.

Há quanto tempo não anda num?

Mais que não seja é um bom pretexto para saborear um, dois, três pastéis de Belém e apreciar a magnitude do Mosteiro dos Jerónimos. Arrisque sempre uma visita a um museu ou a um monumento. Têm horários especiais de verão e se conseguir juntar um grupo de amigos as entradas ainda são mais baratas.

O Castelo de São Jorge é uma boa alternativa assim como o Chapitô… é um regresso à infância e aos tempos loucos da juventude que funciona perfeitamente como bálsamo da juventude.

Outra dica. Tenha em atenção os sites de compras em grupo. Registe-se sem compromisso e todos os dias receberá uma ideia mais em conta. Seja um local novo para almoçar, seja uma massagem reconfortante, seja uma experiência diferente como um voo inaugural de balão quente. Com o horário de verão, há que aproveitar os dias longos. E o sol convida a uma praia e esplanada. Não saia de casa para o trabalho sem levar na mochila um fato de banho, um protetor e uma toalha e, depois do expediente, siga caminho... até às nove ainda é de dia e há que fazer render o verão neste belo país à beira-mar plantado. Isto, a crise não nos retirou ainda, pois não?