A conhecida modelo russa Irina Shayk, namorada do internacional português Cristiano Ronaldo, embaixadora de beleza da Avon, junta-se à marca de cosmética na sua campanha global contra a violência doméstica e lança o desafio «Chega de Silêncio».

O apoio da Avon a causas próximas do bem-estar das mulheres sempre fez parte da estrutura da marca.

Desde 2009 apoia a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), através da venda de produtos cujas receitas revertem a 100% para esta causa. Este ano é a Pulseira Empowerment que merece destaque. Ao todo, com este tipo de iniciativas, a Avon já conseguiu angariar cerca de 67.000 € para a APAV entre 2009 e 2013.

Esta campanha global contra a violência doméstica é levada a cabo em odos os países onde a marca tem presença e passa também pelo apoio a programas de consciencialização e educação. Do total de 8.733 casos acompanhados pela APAV em 2013, cerca de 76,9% destas vítimas eram mulheres, o que representa cerca de 129 mulheres vítimas por semana.

A categoria dos crimes de violência doméstica representa 84,2% do total de crimes relatados pelas vítimas à APAV em 2013. «Comprar a Pulseira Empowerment é um gesto simples, mas poderoso, para angariar fundos na luta contra a violência doméstica. Mundialmente, uma em cada três mulheres será vítima de violência ao longo da sua vida», alerta a modelo russa.

«Faça a diferença, contribuindo para esta causa! Pode usar a Pulseira Empowerment como símbolo de apoio ou oferecê-la, estando assim a ajudar a angariar fundos para apoiar as vítimas de violência doméstica», incentiva Irina Shayk. «Nós somos apelidados de companhia para as mulheres precisamente pela nossa preocupação com estas causas», refere em comunicado Adriana Giurissa, presidente da Avon Portugal.

«Sabemos que o desemprego e as dificuldades financeiras criam um ambiente propício à violência. Queremos que o mundo seja cada vez mais seguro para todas as mulheres e, por isso, continuamos ao lado da APAV neste tipo de iniciativas», acrescenta ainda a responsável, que garantiu ao Dinheiro Vivo em 2013 que «o número de vendedoras da marca aumentou 5,6%» no último ano»

As razões são aparentemente óbvias. «Por causa da crise e da necessidade de muitas pessoas, sobretudo mulheres de obterem rendimento extra», justifica Adriana Giurissa. As dificuldades económicas têm sido apontadas como um fator gerador de violência no seio conjugal e familiar.

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